O Ministério da Saúde de Gaza divulgou um novo balanço das mortes e da destruição provocada pelo massacre de Israel contra o povo palestino. Os ataques começaram no dia 7 de outubro após um ataque do grupo armado Hamas em território israelense. Os números mais recentes revelam uma tragédia sem precedentes, com um total de 3.785 palestinos mortos e 12.493 feridos. Contudo, é seguro que estes números são ainda maiores.
Dentre os dados mais revoltantes para o mundo árabe e para os humanistas, destaca-se o fato de que 1.524 das vítimas fatais são crianças, mil são mulheres e 120, idosos. Além disso, 3.983 crianças e 3.300 mulheres estão entre os feridos. Israel já lançou mais de 6 mil bombas em um território menor do que a cidade de São Paulo.
Entre os ataques israelenses, destacam-se aqueles em hospitais e centros de referência no atendimento a pacientes. De fato, trata-se do modus operandi das forças do estado sionista. Mais de 20 hospitais já foram bombardeados e mais de uma dezena de escolas da ONU também estão entre os alvos.
Como resultado, uma grande contagem de baixas entre os profissionais de saúde. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, ao menos 44 profissionais de saúde morreram, e outros 70 ficaram feridos, enquanto cumpriam seu dever humanitário de cuidar dos necessitados.
Ataques deliberados em Gaza – O Ministério da Saúde destacou a gravidade da situação. Representantes do ministério afirmam que “forças israelenses parecem ter deliberadamente atacado 23 ambulâncias que agora estão completamente fora de serviço”. A paralisação desses veículos de emergência representa um obstáculo adicional para o atendimento rápido e eficaz às vítimas.